Portfólio
1993







(A)LIVE
performance
2021

  Conectável, atualizável e público: as definições de corpo ciborgue nunca foram tão próximas. Em um cenário pandêmico, a relação promíscua entre máquinas e humanos aumenta pela impossibilidade do toque. Novas manifestações de identidade emergem.

  Tais fenômenos, porém, já existiam: filtros no Instagram permitem a exploração de novos corpos modificados, temporários, que desafiam os padrões de beleza ao assimilarem o grotesco. Podemos experimentar nossa imagem. Assim como a arte drag faz através da maquiagem.

  (A)live é uma performance de longa duração, 45min, que usei o Instagram como suporte. Com filtros, corpo maquiado sem gênero explícito e audiência online, acompanho o som metálico de batidas de coração com a boca, criando novas auto-imagens a partir disso. Já que não posso estar presente fisicamente, crio a potência específica para a ferramenta que tenho, usando seus recursos para criar novas linguagens possíveis nesse momento de crise.







JULHA FRANZ